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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O surdo e a mídia

Existem muitas maneiras de receber e transmitir informações. Considerando que o principal meio de comunicação é a oralidade. Este fato, faz com que o deficiente auditivo, seja teoricamente muito prejudicado em comparação a uma pessoa ouvinte.
A overdose de informação se torna ao mesmo tempo estimulante e assustadora, põe o mundo e o ser humano em processo de objetivação e subjetivação. Os meios de comunicação parece nos condicionar sobre conceitos pré-existentes.
Desconstruir a visão que temos dos deficientes auditivos e mostrar a maioria ouvinte que a surdez não pode ser vista como uma patologia.
Apesar de o mundo ter por base a oralidade, isto não faz com que todas as pessoas sejam iguais e que tenham que se comunicar da mesma forma.
Vejamos, portanto uma pessoa que faz uma viagem, para outro país e não fala nada daquele idioma, certamente esta pessoa terá dificuldades em entender e se comunicar. Mas, dependendo da sua necessidade, certamente ela vai tentar outras maneiras de comunicação, tais como sinais, gestos ou intérprete.
"O surdo é um estrangeiro da oralidade", como expõe Lourenço Gaspar Guebur, e tem as mesmas dificuldades que o personagem acima citado encontrou em outro país, com uma diferença, por ser definitivo ele não pode ficar apenas com soluções paliativas, por isso utiliza-se da sua língua materna, que é o libras, que o insere na sociedade, não como um deficiente, mas sim como um cidadão.

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